terça-feira, 5 de julho de 2011

Poemas para um Amor Impossivel, por Eduardo Nammur Gorgone

Poemas para um Amor Impossivel, por Eduardo Nammur Gorgone


Meu único medo e o da solidão

Que vive constantemente comigo

Me fazendo companhia...

Meu único medo me faz

Praticamente um homem sem medo

Meu único medo realmente

E amar sem nada ter em troca....

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Por que o Amor tem que ser complicado?

Algo tão bom, dinâmico, divino, deveria ser leve...

Mas por que me pesa tanto?

Por que sobre meus ombros paira tão grande peso?

Tão grande quanto a dor do mundo...

Por que amamos a quem não nos ama?

Quanto mais amo, menos entendo...

... E mais sofro...

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Ela tem a elegância de uma Rainha do Egito.

Não! De uma Deusa egípcia...

Um véu de mistério sobre sua frágil aura

Como uma Isis sem o véu...

Não o vejo, mas sei que la esta.

Seu sorriso, um enigma de uma esfinge

Resolveria seu enigma se me fosse permitido...

Uma deusa, frágil humana, mas divina!

Gestos dignos de Deusa grega...

Afrodite, do Amor bela divindade

Me enlouquece, e me poe a seus pés,

A seu serviço...

Não e dado a um humano acesso

Aos segredos de Divino Ser

Resta-me te adorar...

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Hefestos, coxo e horrendo

Da Grande Mãe nascido

Feio, porem hábil artesão...

Belas Artes, sem suas mãos não teriam existido...

Sou, como Hefestos, sem beleza

Mas minha alma clama por suas dádivas

Belas como ti

Afrodite de meu coração, de minha alma ávida...

Deusa de eterna beleza

De intensas qualidades, de amenas formas...

Sou bruto, mas sonho...

Por ora, a realidade me tortura....

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